quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Levou três tiros em
noites distintas;
morreu três vezes
a mesma morte.

Quem a matava?
Talvez ela própria,
talvez a voz
de origem vaga,

talvez o medo
de tudo e nada.
Correu sem rumo,
clamou, pediu,

derrotadíssima


quis perguntar
sabendo a réplica:
dilacerante
luz necessária.

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