sábado, 15 de dezembro de 2012

Cada vez que eu o mordia, escolhia uma parte do seu corpo...

...Mas nunca tive coragem de devorar seus olhos. O menino tinha os olhos mais sensíveis que já conheci. Guardei-os em globos de vidro e fiz dois pesos de papel. E quando sinto saudades dele, abro a boca e deixo que os glóbulos marrons viagem seguros no cometa que passa no céu da minha boca.