quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Gui,

Você sempre foi muito espirituoso e independente - talvez por isso, eu seja apaixonada pelo seu humor libriano. Até hoje morro de rir quando lembro daquela vez em que te indiquei “A Metamorfose” para ler, explicando que era um livro complicado. Pura ilusão. Além de gostar e de tecer críticas, você brincou dizendo que se ele tivesse sido escrito por mim, acharia uma porcaria. E acrescentou: “te admiro como artista, mas não tenho coragem de ler o que você escreve, porque pra mim você sempre será minha bonequinha boba e amarela”.

Recentemente descobri que em todas as tardes de folga que passamos juntos acabamos criando um mundo secreto de histórias fantásticas e apelidos malucos.

E já que não posso estar presente no dia de seu aniversário, limito-me apenas a repetir o que você escreveu no seu convite de formatura:

"À minha boneca boba - mas já estou quase agradecendo a mim mesmo - te amo."

Pra você um punhado de estrelas e a eterna magia do verbo existir.

Fique com um beijo meu,
Talita.


(Para Guilherme Souza - em 29 de setembro)

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