sábado, 15 de dezembro de 2012
Cada vez que eu o mordia, escolhia uma parte do seu corpo...
...Mas nunca tive coragem de devorar seus olhos. O menino tinha os olhos mais sensíveis que já conheci. Guardei-os em globos de vidro e fiz dois pesos de papel. E quando sinto saudades dele, abro a boca e deixo que os glóbulos marrons viagem seguros no cometa que passa no céu da minha boca.
sábado, 10 de novembro de 2012
sexo, tortas e rock and roll ( e pra acompanhar um puerto madero)
"Mundo, mundo, vasto mundo.
Se eu não me chamasse Raimundo,
*me atirava no precipício!"
(Bru brincando com Drummond)
"A gente é só amigo,
mas eu bem que poderia ser
esse sinal perto do teu umbigo."
(Tatá brincando com Bru)
Se eu não me chamasse Raimundo,
*me atirava no precipício!"
(Bru brincando com Drummond)
"A gente é só amigo,
mas eu bem que poderia ser
esse sinal perto do teu umbigo."
(Tatá brincando com Bru)
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
sábado, 14 de janeiro de 2012
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Passado o tempo das luzes, descobri que eu não podia ver o mar claro e calmo. Festim de azul e verde e até amarelo-barro, um tanto gritante, é verdade, pois surge quando o sol raia depois de horas de chuva, e muita da sujeira da cidade que cobre a areia das praias contribui pra formação dessa cor estranha. A que mais silêncio me causava. Podia tentar até a exaustão que não conseguiria nunca removê-la de mim.
A mão de meu pai me levava — era sempre ela — e eu não aceitava retornar pra casa antes do sol se pôr.
Assinar:
Postagens (Atom)